Sonhei...
Sonhei que o mundo era do jeito que vocês queriam que fosse.
Sonhei que havia o sobrenatural.
Que se sonhasse com berinjelas
teria muita sorte.
Sonhei que sapatos de ponta cabeça matariam alguém que gostasse.
Sonhei que ignorava a beleza do entardecer,
aquela beleza sem razão,
e que valorizava a energia positiva que vinha do início da escuridão,
às 7 da noite...
Sonhei que havia sorte em nascer na sexta-feira 13,
que batia na madeira para que meus medos jamais se concretizassem.
Sonhei que a realidade não me bastava.
Sonhei que a terra batida e as jornadas sem fim não eram suficientes.
Sonhei que precisava de explicações.
Sonhei que o mundo não era meu.
Sonhei que havia um livro onde escreveram tudo pelo que devia passa.r
A operação no joelho,
aquelas caminhadas para sepultar minha tia,
meu pai e minha vó,
as noites em branco,
o desespero,
as vitórias,
as glórias.
Tudo decidido,
Sonhei que havia o sobrenatural.
Que se sonhasse com berinjelas
teria muita sorte.
Sonhei que sapatos de ponta cabeça matariam alguém que gostasse.
Sonhei que ignorava a beleza do entardecer,
aquela beleza sem razão,
e que valorizava a energia positiva que vinha do início da escuridão,
às 7 da noite...
Sonhei que havia sorte em nascer na sexta-feira 13,
que batia na madeira para que meus medos jamais se concretizassem.
Sonhei que a realidade não me bastava.
Sonhei que a terra batida e as jornadas sem fim não eram suficientes.
Sonhei que precisava de explicações.
Sonhei que o mundo não era meu.
Sonhei que havia um livro onde escreveram tudo pelo que devia passa.r
A operação no joelho,
aquelas caminhadas para sepultar minha tia,
meu pai e minha vó,
as noites em branco,
o desespero,
as vitórias,
as glórias.
Tudo decidido,
quando eu nasci naquela sexta-feira da paixão,
em 13 de abril de 1979.
Autor: Eliel Balbino
Nenhum comentário:
Postar um comentário